José, filho de Raquel, era o preferido de Jacó. Por ciúme e inveja os irmãos o venderam e fizeram o pai acreditar que ele havia morrido. Um sofrimento muito grande: “Todos os seus filhos e filhas se achegaram para oferecer-lhe consolo, contudo ele recusou toda e qualquer consolação, e declarou: ‘Não! É em luto que descerei ao Sheol para me encontrar com meu filho!” (Gn 37.35).
Raquel, a amada de Jacó, morreu no parto de Benjamin. Por isso, quando o Governador do Egito (José) prendeu Simeão até que lhe trouxessem o irmão caçula, Jacó escolheu Benjamin. Nem Ruben fez o pai mudar de ideia. “Podes tirar a vida de meus dois filhos se eu não o trouxer de volta.” (Gn 42.37). Jacó morreria de tristeza se algo acontecesse a Benjamin e todos sabiam disso: “O menino não pode se ausentar de seu pai; se ele deixar seu pai, este morrerá de desgosto” (Gn 44.22), disse Judá ao Governador do Egito.
Mas uma notícia o reanimou. “Basta! José, meu amado filho, ainda está vivo! Que eu vá imediatamente vê-lo antes de morrer!” (Gn 45.28). Quando Jacó chegou ao Egito e José viu seu pai “correu para abraçá-lo e, abraçando-o com grande emoção, chorou longamente.” (Gn 46.29).
Com frequência, a história de José é lembrada por seu perdão aos seus irmãos, pelo modo como Deus o usou para salvar toda a terra e a própria descendência, e por sua integridade diante de todas as injustiças e tentações que sofrera. No entanto, a perspectiva de Israel (Jacó) não é menos comovente.
O homem que, à beira da morte, revive ao saber que José vivia, se declara feliz pelo simples fato de rever seu filho. “Agora, pois, já posso morrer em paz, porquanto vi o teu rosto e sei que ainda estás vivo!” (Gn 46.30). Mas Jacó também precisou fazer escolhas. Viver a amargura e o rancor pelos anos de separação de José ou viver intensamente a alegria de tê-lo ao seu lado. Viver em atrito com seus filhos por tudo que eles lhe fizeram ou viver em paz com todos e em família.
Jacó morreu feliz porque escolheu deixar no passado toda dor que sofrera e, olhando para o presente com alegria, viveu o futuro com esperança. Se o valor de uma história está no modo como ela termina, a história de Jacó termina com um coração cheio de gratidão ao Senhor. “A mim, que não tinha mais a esperança de rever teu rosto, eis que Deus me concede a bênção de ver até teus descendentes!” (Gn 48.11).
Tão comovente como a história de José é perceber a gratidão do velho Jacó.
Os Magos do Oriente não eram só TRÊS e muito menos eram REIS!?!
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[image: Como assim os Magos não estavam lá no dia do nascimento de Jesus?]
E se eu disser para você que os Magos do Oriente narrados nem Mateus
2:1-17...
Há 10 meses
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