30 de dezembro de 2011

O rei conhecia o Rei dos reis

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Lindas canções de louvor a Rei dos reis na bela voz de Elvis Aaron Presley nos leva a pensar em qual destino temos dado aos nossos dons e talentos. Talento Ele mesmo nos dá.

A canção Bridge Over Troubled Water (ponte sobre águas turbulentas – trad. livre) de autoria Paul Simon, chegou a ser gravada por mais de 20 cantores diferentes: Roberta Flack, Tom Jones, Aaron Neville, Elton John, The Jackson Five e Oslo Gospel Choir entre outros. Mas na voz do rei do rock emocionou a todos.

Confira:


Poucos conhecem a origem gospel de Elvis Presley. Em seu álbum Elvis Ultimate Gospel, podemos ouvir 24 louvores a Deus entre eles Amazing Grace e Peace in the Valley.  Vale a pena conferir a inspiradora interpretação de How Great Thou Art, para nós conhecida como Grandioso és tu.




26 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo: Promessas para 2011

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Não, o título não está atrasado um ano. Parece incoerente? Neste caso pergunto: Por que deixamos de cumprir tantas promessas que fizemos no ano passado? Proponho algumas sugestões para que, no próximo ano, você olhe para 2012 feliz com tudo que aconteceu.

Tudo começa hoje
No meu tempo de exército era muito comum os soldados serem detidos porque tiravam a cobertura (chapéu ou quepe colocado sobre a cabeça) quando estavam fora do quartel. Ela faz parte do uniforme, portanto é uma violação não usá-la. Determinei que tudo dependeria do primeiro dia. “Se eu puder chegar a casa sem retirá-la, ainda que ninguém descubra, serei capaz de fazê-lo o ano todo”. E assim fiz. Vai começar uma dieta em 2012? Digo que não vai mesmo! Você já fez esta promessa antes, lembra? Comece hoje! Isso mesmo em pleno período de festas. Se conseguir hoje, conseguirá o ano inteiro (comece não comendo em excesso). Vai começar a caminhar em 2012? Não, comece hoje! Vai tentar, outra vez, ler a Bíblia toda em 2012. Você conseguiu antes? Se não, comece hoje!

Seja equilibrado
Faça uma lista das promessas feitas para 2011 e separe; 1) o que fez, 2) o que faltou e 3) o que fez sem ter planejado. Pensando nos dois últimos itens (o que não fez e o que não planejou) digo: Também deixei de fazer algumas coisas outras, deixei porque minha filha chegou em fevereiro e minhas prioridades mudaram. Então, para 2012, faça uma lista menor, mas que você possa cumprir. Assim você se sentirá motivado quando concluir suas metas. Imprevistos acontecem e uma lista grande de tarefas acaba por gerar frustração. Seja equilibrado. Tenha uma boa margem de segurança para os imprevistos. Se sobrar tempo então, se permita fazer algo a mais.

Planeje sem paranoias
Tão importante quanto planejar é ser capaz de mudar. Planeje, mas seja flexível com você mesmo. Se algo apareceu no meio do caminho mais importante então interrompa e faça. Nem sempre mudar significa falta de organização. Do mesmo modo, se algo pode ser feito logo, faça. Melhor sobrar tempo que faltar. Tome nota dos seus objetivos, assim você será capaz de reorganizar suas prioridades sem deixar nada por fazer. Planeje, seja organizado, mas sem paranoia.

Portanto, tenha um 2012 cheio de realizações. Comece aquilo que é possível, hoje; seja equilibrado ao traçar suas metas; e planeje sem se torturar porque algo saiu diferente ou fora da ordem planejada. Seja atento para não deixar o ano passar em branco e seja leve com você. Não se imponha uma carga maior do que possa suportar.
Tenha um feliz (Feliz mesmo) 2012.

21 de dezembro de 2011

Onde está a fila para ver Jesus?

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Na voz de Becky Kelley, a canção Onde está a fila para ver Jesus? (Where's The Line To See Jesus?) é um convite a reflexão sobre o verdadeiro sentido Natal.

A letra fala de uma verdade que vale a pena, sempre, ser lembrada.


Este é meu modo de dizer a todos que acompanham o blog.

Feliz Natal!



Site oficial: http://www.emusic.com

20 de dezembro de 2011

“Foi sem querer querendo”

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A conhecida frase do “Chaves” – personagem de Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" – era seu modo de pedir desculpas por algo que havia feito de errado. No programa ele sempre agredia o “seu Madruga” – personagem de Ramón Gómez Valdez y Castilo – depois pedia desculpas.

Esse comportamento do programa de “comédia” é muitas vezes protagonizado na vida real. Muitos acham engraçado dizer o que pensam sem dó nem piedade – palavras destemperados de sal – depois dizem simplesmente: Eu estava brincando.

Sigmund Freud chama isso ato falho: “Ato falho é um equívoco na fala, na memória, em uma atuação física, provocada [...] pelo inconsciente [...]  isto é, através do ato falho o desejo do inconsciente é realizado. [...]  Os atos falhos são diferentes do erro comum, pois este é resultado da ignorância ou conveniência”*.
É preciso atenção ao que se fala e faz porque segundo outra corrente dizemos dos outros aquilo que somos (mas detestamos) ou gostaríamos de ser (mas não somos).

Segundo a Bíblia, é preciso cuidar da mente (coração), de onde provém aquilo que realmente somos (Mt 12.35). “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”. (Mateus 12.34b). De cada uma destas palavras daremos conta (Mt 12.36) tanto para o juízo quanto para condenação (Mt 12.37).

É preciso cuidar da espiritualidade porque “o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem”. (Mateus 15.18)

Precisamos parar de magoar as pessoas justa ou injustamente. Se há algo a ser dito que seja em particular como nos ensina a Escritura para ambos sejam edificados (Mt 18.15). Que sejam palavras temperadas com sal (Cl 4.6). Façamos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem (Lc 6.31), ainda que nunca nos tenham feito.

Que seja o nosso falar sim, sim ou não, não, “porque o que passa disso procede do maligno” (Mt 5.37). Nós, crentes em Jesus, não precisamos de nada disso.

Portanto, cuidemos das nossas palavras e coração com o mesmo zelo como cuidamos das demais áreas da nossa vida.


*http://www.brasilescola.com/psicologia/ato-falho.htm

18 de dezembro de 2011

Com lágrimas de gratidão

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Como uma homenagem à Primeira Igreja Batista de Campo Grande pelo seu centésimo oitavo aniversário, publico minha carta de despedida lida no culto do dia 30 de novembro de 2011.

Hoje, 30 de novembro de 2011, despeço-me da Primeira Igreja Batista de Campo Grande depois de exatos 15 anos e 6 dias.
Aqui, aceitei Jesus como meu Salvador sendo esta a minha primeira gratidão à igreja. Agradeço por ela existir para pregar o Evangelho de Cristo.
Minha segunda gratidão é ao amigo João Luiz que me conduziu ao COMOGRAN em 1996 onde me converti.
Minha gratidão aos professores das classes de doutrina, Paulo e Eliane.
Gratidão ao pastor José Laurindo Filho que me batizou em 24 de novembro de 1996.
Gratidão a Deus porque em 2004 minha esposa aceitou Jesus como seu Salvador: Nesta igreja.
Gratidão a suas professoras Leide e Zenaide.
Gratidão pelo batismo dela em 18 de dezembro de 2005 pelo pastor José Laurindo Filho.
Gratidão pelo 8º COMOCRIN quando minha filha também aceitou Jesus. Também aqui, também nesta mesma igreja.
Gratidão pelo irmão Valdir Ventura que orou comigo um ano inteiro sem saber o propósito que o Senhor colocou em meu coração: O Seminário. Sei que ainda ora por minha vida e meu ministério. Irmão Valdir! só o Senhor pode recompensá-lo.
Gratidão aos diáconos que confiaram em mim e me encaminharam para o Seminário.
Gratidão à irmã Carmen que ajudou a salvar meu casamento enquanto eu estava estudando. Suas orações e, principalmente, suas ações sempre serão lembradas por nossa família.
Gratidão a todos os irmãos que generosamente ofereceram muito mais que suas casas para um almoço de domingo. Ofereceram o seu carinho e a sua generosidade. Quão generosas são as suas mãos queridos irmãos. Mãos hospitaleiras.
Gratidão à igreja que permitiu que eu fosse enviado a nossa igreja irmã, a igreja Evangélica Batista do Engenho Novo.
Como aprendi! Fui um menino voltei um rapaz crescido com um grande desejo. O desejo servir a minha amada igreja.
Voltei por causa da dor do meu coração. Porque enquanto eu trabalhava no Engenho Novo meu pastor estava sozinho à frente da igreja e da Convenção Carioca. Sim, voltei para ajudá-lo. Voltei para ajudar a igreja.
Voltei sem casa para morar. Voltei sem saber bem o porquê. Hoje sei. Deus quis!
Como Abraão, fui e voltei pelo mesmo caminho. Hoje, meu coração não dói porque meu pastor não está mais sozinho no ministério. Por outro lado, enquanto estive longe, os irmãos do Engenho Novo concluíram o processo sucessão pastoral. E, em 26 de novembro deste ano o pastor Nelson Taylor tomou posse naquela igreja. Deus sabe o que faz e como faz!
Finalmente, minha gratidão a Deus pela vida do pastor Carlos Elias de Souza Santos. Com saberia me aconselhou e atendeu ao meu pedido de transferência. Ele pode entender este momento que um dia também já foi o dele. A hora de partir.
Saio em paz com todos da primeira e única igreja que já estive. Saio pela porta da frente. Saio levando na bagagem muitas lembranças e muita saudade.
Sim eu vou. Como disse certa vez o pastor Carlos: sei que alguns dos irmãos não verei outra vez.
Vou desejando, a todos, paz de Cristo.
Se volto eu não sei e por isso mesmo não digo adeus. Digo apenas: até breve Primeira Igreja Batista de Campo Grande amada igreja do meu coração.

Com lágrimas de gratidão,

Leonardo Gonçalves Martins.

Rio de Janeiro 30 de novembro de 2011.

16 de dezembro de 2011

É Natal! Eu quero meu presente.

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Qual o significado da palavra Natal? É provável que quase todos saibam: Nascimento. De quem? É certo que todos sabem: De Jesus. Tá bom, mas cadê o meu presente?

Incoerente a última pergunta ou uma realidade?

Pouco adianta saber o significado da palavra ou mesmo saber  quem é o homenageado se o que eu quero mesmo é o meu presente.

Não sou contra a festa ou contra os presentes. Tão pouco milito contra o capitalismo que envolve esta época do ano. Apenas não sei mais qual deveria ser o sentido do Natal.

Para mim o sentido do Natal é celebração, é presente, é reunião em família, é a comunhão da ceia. Mas tudo isso só porque Jesus, o filho de Deus, se fez homem e habitou entre nós.

Quem sabe se o nosso Natal fosse como o Dele. Numa estrebaria, num berço improvisado, rodeado de animais e com anjos anunciado aos homens mais humildes dos campos que Ele, o rei dos reis, havia nascido.


Quem sabe no Natal a celebração fosse como a vida do aniversariante, humilde.

Quem sabe se, no Natal, os homens da cidade (como os de Belém) não perdessem a chance de receber Jesus em sua própria casa.

Onde será que fica a estrebaria mais próxima? Quero ir para lá para celebrar com Ele o seu aniversário.

Crescendo: Justiça - enquanto igualdade.

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Nestas últimas décadas o que mais se perdeu, em todos os sentidos, foi o entendimento do que sejam os conceitos. Um destes conceitos perdidos é o conceito de justiça. Muitos confundem lei com justiça. “Dura lex, sed Lex” a lei é dura, mas é a lei; dizem. Mas o que diz a Palavra de Deus sobre isso? Será ela concorda com este conceito? Ou quem sabe possamos perguntar: qual o conceito de justiça à luz da Bíblia?

Sem pretender esboçar uma suma teológica a respeito alguns pontos podem ser destacados.

Justiça enquanto igualdade.
No livro de Mateus lemos a história de um homem que devia dez mil talentos ao seu senhor. Implorando por misericórdia para que tivesse mais tempo para pagar, o senhor fez o inesperado: perdoou-lhe a dívida. Entretanto, o homem não usou da mesma misericórdia que pedira (tempo para pagar a dívida) tão pouco foi capaz de fazer ao outro como lhe haviam sido feito (o perdão da dívida).

Ao saber da história o senhor censura aquele servo pela falta de tratamento igual com o seu conservo: “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” (Mateus 18.33).

Como tem sido nossa justiça? Segundo a Bíblia não se trata de valores, mesmo porque o conservo devia 600.000 vezes menos que o servo devia ao seu senhor. O que deixou o senhor bravo foi a falta de compaixão. Ambos pediram que tivesse compaixão e lhes dessem tempo para pagar a dívida. O servo obteve mais que isso, recebeu o perdão dela. Mas o conservo não recebeu nem mesmo o que pediu: tempo. Ao contrário, foi-lhe imputada a lei: “antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida”. (Mateus 18.30b).

Ao cumprir a lei o servo foi injusto com seu conservo. O nosso Senhor espera que pratiquemos a justiça, nem sempre a lei. Neste caso, espera de nós que façamos o mesmo que Ele faz conosco. Ou seja, que tratemos os outros do mesmo modo, com igualdade. Justiça aqui é igualdade. Igualdade no tratamento que recebemos, cujo referencial não são os homens e suas leis, mas o tratamento do Senhor e a Sua justiça. Foi por essa razão que o senhor se zangou com seu servo “Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste” (Mateus 18.32b).

Afinal, qual a justiça havemos de praticar: a justiça dos homens, e suas leis, ou e a justiça de Deus, muito maior que a destes?
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