Significa dizer que o Verbo veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas também que Ele veio para os excluídos, os fracos, o estrangeiro. Jesus não condenou a mulher pega no ato do seu adultério, não ignorou os cegos e leprosos, elogiou o samaritano por acolher um judeu vítima de assalto. Imagina! Jesus desviou seu caminho para ir ao encontro de uma mulher em Samaria, almoçou na casa de um coletor de impostos e ainda convidou um outro para ser seu discípulo. Em Jesus, Deus amou os rejeitados pelos religiosos. Ele a todos acolheu. A todos amou.
Por outro lado, o Mestre fazia algumas escolhas “estranhas”. Sem tempo para Nicodemos, o recebeu à noite. Jesus exaltou as moedinhas da viúva desprezando as “grandes ofertas” dos ricos; se agradou da oração de um homem sem coragem sequer para olhar para o altar, rejeitando a oração do fariseu orgulhoso. Ele escolheu estar com as multidões sem pastor, os famintos sem pão, os cegos sem luz, os discípulos sem influência política. Jesus preferia às ruas a templos e sinagogas. Seu alvo eram os sem mérito, os sem valor, os sem esperança. Em toda a sua vida Ele trilhou o caminho da paz. Quando teve a chance de pegar em armas Jesus disse: “todos os que lançam mão da espada pela espada morrerão!”.
O Verbo aceitou morrer injustamente ao invés de condenar o mundo ainda que com justiça. Por que? Porque foi assim que Deus amou e ainda ama o mundo.
Todos nós (eu e você) precisamos escolher qual caminho seguir. Amarmos o mundo e a Deus; ou odiarmos o mundo rejeitando o seu Criador; ou, em terceiro lugar, desprezarmos a sua Palavra como fizeram os mestres da Lei. Religiosos que mandaram matar o próprio Filho de Deus.
“A escuridão não pode expulsar a escuridão, apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio, só o amor pode fazer isso.” (Martin Luther King Jr. – pastor batista)
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