– Jesus, Jesus!
– Sim.
– Esse negócio de amar os inimigos é sério?
– É, por quê?
– Amar até os corruptos coletores de impostos?
– Claro! “Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos (coletores de impostos corruptos) igualmente assim?”
– Mas, mas eles não merecem. São ladrões e roubam até mesmo os mais pobres.
– Eu sei. Acontece que o Pai “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”
– Assim fica difícil. Mas, tudo bem, vou tentar.
– Faça isso.
– Mas pelo menos tenho meus amigos da igreja.
– Sei, e daí?
– Daí que não preciso me misturar. Nem é bom eu ser visto falando gente pecadora.
– Acho que você não entendeu.
– O que?
– Ora, “se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de notável? Não agem os gentios (os não crentes) também dessa maneira?”
– Assim não dá! Amar os inimigos e ainda falar com gente que não gosta de mim.
– Isso mesmo.
– E se eu não quiser? Se eu recusar estes conselhos?
– É o que eu ia dizer quando você me interrompeu “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem ... para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus”.
– Hummm!
– Bem, a escolha é sua. Ainda assim Eu afirmo: “sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5.43-48)
*Dedicado a um amigo com quem tomo café vez por por outra. A partir da conversa com ele sobre esse assunto é que nasceu a ideia.
Diálogo construtivo!
ResponderExcluirPrezada Elizabeth, muito obrigado pelo incentivo.
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