19 de fevereiro de 2012

Das brincadeiras à rebeldia


Brincar faz parte da infância. Criança que não brinca não se desenvolve. Divertir-se é mais que um prazer é uma necessidade. Mesmo caindo, e até se machucando, no dia seguinte a criança quer outra vez brincar.

Das brincadeiras! Tem crente que não ri, não brinca, não aproveita os momentos bons. A Bíblia recomenda. “Alegrai com os que se alegram” e mesmo que haja quedas “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.

Essa fase tão saudosa, a infância, passa rápido e logo começa uma nova transformação. Uma mudança brutal em todos os sentidos. Antes, era cada um no seu canto; menino brinca com menino e menina com menina. Agora, num piscar de olhos tudo muda. Tal mudança tem também seu preço: os questinamentos. Questionar é próprio e necessário ao adolescente. Sem elas ele irá tornar-se um adulto inseguro e inconstante. Tudo está sob a hedge do crivo questionador do adolescente que já não aceita mais aquelas respostas tolas da sua infância. É porque é; sempre foi assim; quando você crescer vai entender; etc. Para alguns o rótulo do adolescente é a rebeldia. Como ele pode questionar os valores “sagrados”? perguntam. Ora, sejamos honestos. Nós também não sabemos as respostas porque também nunca nos responderam a tais perguntas.

À rebeldia! O crente questionador pode ir por duas vertentes. Uma, aquela do adolescente cheio de perguntas e questionamentos que, uma vez respondido o faz um adulto na fé não sendo mais levado por todo vento de doutrina. A segunda, do crente que nunca abandona sua curiosidade e torna-se, sim, um rebelde. Para este, tudo está sempre errado, sempre ruim e sempre faltando. Entra ano e sai ano e tudo que ele faz é criticar e reclamar. Ele mesmo nunca se compromete, se envolve ou traz sugestões. E pior, ele nunca está feliz.

Portanto, aproveite a vida cristã. Sorria mais e viva mais! Ao crescer questione tudo até mesmo a sua fé. Deus não se ofende com perguntas desde que sejam sinceras. Um dos problemas deste tempo é não são muitas as igrejas maduras capazes de entender e responder tais questionamentos. Os mais velhos muitas vezes já fizeram tais perguntas e não encontraram as respostas. Agora, perpetuar-se na crítica infunda, a crítica pela crítica, isso já é soberba e o Senhor resiste a estes. Ou seja, alegre-se, questione e cresça. Caso contrário você se tornará um eterno ranzinza e infeliz.

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