Páscoa: A paixão de Cristo |
Sem legitimidade para matá-lo, os religiosos o enviaram a Herodes, um rei ilegítimo, que o mandou de volta. Não satisfeitos eles apelaram à Suprema Corte Romana. Pilatos, um legislador-juiz frouxo, não viu culpa no hebreu, mas mesmo assim mandou castigá-lo imaginando que isso arrefeceria o ódio dos seus compatriotas. Isso não era suficiente! Eles queriam sangue. Ameaçando jogar Pilatos contra César, eles pediram a crucificação de Jesus: morte com requintes de crueldade.
Mesmo sendo inocente, Jesus foi condenado pela lei do Império, atendendo ao apelo da ingrata multidão que gritava: “Crucifica-o! Crucifica-o!”. As mesmas pessoas que há poucos dias o chamavam de rei; a mesma gente que tantas vezes ele ajudou, passou a odiar Jesus: o único que realmente se importava com os mais pobres.
E foi assim, que o Filho de Deus, sendo inocente, salvou a humanidade por sua morte: Invejado pelas elites, traído por seus amigos, preso coercitivamente, julgado sem defesa, torturado sem culpa, condenado pelo Império e morto a pedido da multidão. Foi assim que o amor venceu o ódio!
Feliz Páscoa! Feliz bandido bom é bandido morto!
Referências Bíblicas:
Mateus 26.47 – 27.31;
Marcos 14.43 – 15.19;
Lucas 22.47 – 23.25;
João 18.1 – 19.16;
João 3.16-17.
O Senhor está acima de qualquer analogia, mas o coração deturpado dos religiosos de nosso tempo precisa ser sacudido com força.
ResponderExcluirOs referenciais de nosso tempo não são dignos de serem assemelhados ao Filho de Deus. Mas o tratamento desigual, covarde e truculento está de volta com a mesma receita: injustiça + inversão de valores + cinismo + falta de amor ao próximo.
Parabéns, Leonardo! Dedo na ferida. Pena que as mentes de 45 milhões já estejam tão deterioradas que não vão perceber o papel daninho que estão se prestando.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós.