Esse texto é motivo de muitas “curtidas” e compartilhamentos nas redes sociais. Ele expressa de forma direta e clara o reconhecimento de um filho pelos sentimentos de sua mãe em meio às situações mais difíceis. Reconhecimento.
O filho de Deus nasceu da mulher, e não do homem, como foi determinado lá no Jardim do Éden. “Estabelecerei inimizade entre ti [a serpente] e a mulher, entre a tua descendência [da serpente] e o descendente dela [da mulher]; porquanto, este te ferirá a cabeça, e tu lhe picarás o calcanhar” (Gn 3.15). “Dela”, feminino singular, e não deles, Adão e Eva. Contrariando a visão de que a Bíblia é machista, Deus dá um valor especial à mulher (sempre deu) e, em particular, a sua maternidade.
Ora, Jesus foi gerado, cuidado, protegido e ensinado pela mãe. – Claro que José foi um excelente pai. Mas, Maria viveu os mesmos sofrimentos, preocupações e a maior dor que qualquer mãe poderia sofrer: ver seu filho morrer de modo tão vil. Diante de seus olhos estava a morte lenta, dolorosa e injusta. Mãe nunca abandona um filho.
Talvez seja por essa razão que o Evangelho de João registre o reconhecimento do Filho; pela mãe que o acolheu, protegeu e cuidou por tantos anos; pela mulher, que mesmo diante do maior infortúnio, estava ali, ao seu lado. “Quando Jesus, contudo, viu sua mãe ... disse: ‘Mulher, eis aí teu filho!’” (Jo 19.26).
Deus, o Pai, reconhece o valor da mulher e da sua maternidade. Jesus, o Filho, viveu de modo exemplar em obediência a pai e mãe. E a ela, em particular, soube honrar. Quer saber qual o presente mais desejado por sua mãe neste dia? ... Se ainda for possível, esteja com ela.
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