17 de setembro de 2010

Quem sou eu?

Esta talvez seja a pergunta mais antiga, mais profunda e mais abrangente da história da humanidade. Desde os primórdios da filosofia grega, passando por Sócrates, Platão e Aristóteles até chegarmos aos nossos dias, encontramos a mesma pergunta: quem sou eu? No Oriente não é diferente. Na Índia, em todo oriente e em todo o mundo, o homem busca encontrar a mesma resposta, mas por quê?

Este artigo nasceu a partir da música de Mark Hall & Juan Deveo (Who am I?) na versão em português (Quem sou eu?) na voz do cantor PG. Ouvido a música, seja em Inglês, seja em português, é impossível não pensar na pergunta mais antiga do mundo.

Quando penso na extensão do planeta terra com mais de 51.0000.000/km (cinquenta e um milhões de quilômetros quadrados), dos quais jamais poderei caminhar ou navegar mesmo que dure uma vida inteira, eu me pergunto: quem sou eu?

A noite veja a lua a “me seguir” como que suspensa no ar absolutamente “presa no nada”. Me apavora imaginar que um dia ela possa se “desequilibrar” e cair sobre mim (sobre nós) e neste dia, simplesmente, a raça humana se extinga. Então, torna-me a pergunta: quem sou eu?


Tudo tão grande, tão forte, tão cheio de poder. E eu tão indefeso e tão frágil.

Porém o mais profundo pensamento me vem, assim como na poesia, quando penso no criador de todas as coisas. Porque olhando o gigantismo da terra percebemos quão pequeno somos. No entanto, nosso sol é só um ponto de luz, nosso planeta um grão de poeira no universo e toda a raça humana nada é.

Afinal, “quem sou? pra que o Deus de toda terra se preocupe com meu nome? Se preocupe com a minha dor?”

Não posso entender como o Senhor se importa comigo. Alguém como eu, um pecador, pó da terra, que nada posso fazer para chamar a Sua atenção. Alguém que não tem nada a oferecer de bom ao criador. Alguém que tão insignificante, mas que, apesar disso, é cuidado por Deus. Não pelo que sou ou possa fazer, mas pelo que o Senhor é, pelo Seu amor (que não cabe no meu entendimento). E, somente por causa deste amor é que sou alguém.

Quem sou eu?

Só posso encontrar uma resposta. E assim como diz a canção: Eu sou teu Senhor.

Esta é única resposta que faz sentido pra mim. Porque a filosofia, a mais de 2.000 anos, não conseguiu responder a algo tão profundo. A esta pergunta que tanto angustia a o coração humano. Somente Deus, o criador do Universo, conseguiu preencher este vazio que havia dentro de mim.

Existe, ainda, uma pergunta suspensa no ar. Afinal, quem é você?

"Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração,
E cada manhã o visites, e cada momento o proves?" (Jó 7.7;9;17;18)
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Um comentário:

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