26 de junho de 2015

Quem sabe faz a “obra”, não espera acontecer

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Após seu aprendizado Apolo desejou viajar para região da Acaia (onde ficava a igreja de Corinto), por isso "os irmãos o animaram e escreveram aos discípulos solicitando que o recebessem". Aquele que antes conhecia apenas o batismo de João, agora, provava "por meio das Escrituras, que o Messias é Jesus." (At 18.27-28). Enquanto Paulo preparava Timóteo para a igreja de Éfeso, Priscila e Áquila recomendavam Apolo, o futuro pastor de Corinto.

O que pensava o apóstolo sobre isso? Não sabemos ao certo se eles se encontraram ou não. Também não sabemos se foi Paulo quem recomendou Apolo à igreja de Corinto. No entanto, sabemos que Paulo reconhecia o preparo de Apolo e aprovava o seu ministério. "Quem é, portanto, Apolo? E quem é Paulo? Servos por intermédio dos quais viestes a crer ... Eu plantei; Apolo regou; mas foi Deus quem deu o crescimento." (1Co 3.5-6)

Os anciãos de Éfeso eram maduros o bastante para conduzir a igreja antes da chegada do futuro pastor, Timóteo. Priscila e Áquila os ajudaram nesse processo, pois tinham a visão de Reino e o senso de oportunidade ao capacitarem o jovem Apolo. Além disso, eles contavam com a confiança dos irmãos da região da Acaia e do apóstolo Paulo.

Atos dos apóstolos, com facilidade poderia ter como título: Atos da Igreja. Ela crescia de várias maneiras e em várias direções porque tinha um Corpo maduro. Havia uma clara harmonia entre aqueles irmãos, seja na visão de Reino, seja na confiança mútua, seja na preparação de novos líderes.

Quer fosse o apóstolo, quer fossem os leigos, todos estavam empenhados na edificação da Igreja de Jesus, na sua expansão e na capacitação de líderes que pudessem levá-la adiante. Foi assim que ela cresceu tanto e em tão pouco tempo. Foi assim que ela chegou até os nossos dias.

Paulo, Priscila, Áquila, anciãos e tantos outros, tinham absoluta clareza da missão, bem como a sua urgência. Parafraseando o poeta: "Quem sabe faz a obra, não espera acontecer".

17 de junho de 2015

O lápis

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O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
– Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?

O avô sorriu, e disse ao netinho:
– Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.

O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
– Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?

– Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça de que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

– Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.



(Autor desconhecido)

10 de junho de 2015

Gente madura frutifica enquanto edifica

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Passando por Corinto, Paulo encontra Áquila e Priscila, sua esposa, vindos da Itália porquanto Claudio baixara um decreto intimando que todos os judeus se retirassem de Roma. Percebendo que tinham a mesma profissão, Paulo passa a morar e trabalhar na casa deles fabricando tendas. Algum tempo depois aqueles novos crentes estavam prontos para acompanhá-lo em sua viagem. Passando por Éfeso, Paulo segue viagem, mas deixa o casal na cidade.

“Chegaram então a Éfeso, onde Paulo deixou Priscila e Áquila. ... Assim que chegou a Cesareia, subiu até a Igreja para saudá-la e depois desceu para Antioquia. Havendo passado algum tempo em Antioquia, Paulo partiu dali e viajou por toda a região da Galácia e da Frígia, encorajando todos os discípulos.” (At 18.19,22-23).

A importância de irmãos maduros na fé para igreja é sabida, Antes mesmo dos pastores e Mesmo com os pastores. Gente madura edifica!

Entretanto, enquanto Paulo estava fora, Priscila e Áquila fizeram a mesma coisa que o apóstolo lhes fizera. “Enquanto isso, chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloquente e que acumulava grande experiência nas Escrituras. ... E assim que Priscila e Áquila o ouviram, convidaram-no para uma visita à casa deles e lhe explicaram com acerto e clareza o Caminho de Deus.” (At 18.24,26).

Por um lado, eles sabiam a importância da sua fé madura para a igreja de Éfeso; por outro, tinham o mesmo senso de oportunidade de Paulo. O Jovem Apolo “com notável fervor pregava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, ainda que tivesse apenas o conhecimento do batismo de João.” (v. 25). Por isso, o casal apressou-se a ensinar aquilo que havia acabado de aprender a respeito do Messias. Gente madura frutifica!

Portanto, quem tem a fé madura reconhece a sua importância para a igreja local, bem como, está atento às oportunidades que Deus lhes apresenta. Apolo era uma “pedra bruta”, a qual foi “lapidada” por dois leigos, Priscila e Áquila. Gente madura é assim: frutifica enquanto edifica.

2 de junho de 2015

Mesmo com os pastores

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Movido de grande preocupação, Paulo deixa seu discípulo, Timóteo, em Éfeso. Não era para menos. “Alguns ... se desviaram desses princípios, e se entregaram a discussões sem valor algum, intentando ser mestres da Lei, quando não compreendem nem o que propalam nem os assuntos sobre os quais fazem afirmações com tanta convicção.” (1Tm 1.6-7). De que princípios o Apóstolo está falando? “Da obra de Deus, que tem como fundamento a fé”.

Os desvios daqueles crentes eram tão grandes que Paulo assevera na sua segunda carta: “nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens amarão a si mesmos, serão ainda mais gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desrespeitosos aos pais, ingratos, ímpios, sem amor, incapazes de perdoar, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus”(2Tm 3.1-4). Como Timóteo deveria agir?

“O que ouviste de mim diante de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis e capacitados a fim de que possam igualmente discipular a outros” (2Tm 2.2). A recomendação é clara. 1) Aquilo que ouvistes (akouo: entender, compreender o que foi ensinado) de mim; 2) transmite (paratithemi: a partir [de si mesmo], explica); 3) a homens [ou mulheres] fiéis (pistos: pessoa que mantêm a fé com a qual se comprometeu, digna de confiança); 4) capacitados a discipular (didaskalos: alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem) a outros.

Portanto, para manter a igreja viva, Timóteo precisava focar na sã doutrina ensinada por Paulo e precisava lembrar-se da fé não fingida ensinada por sua mãe e avó. Todavia, para resistir aos “homens que tiveram suas mentes corrompidas”, ele precisava contar com pessoas maduras e capacitadas a ensinar a outros acerca da sua fé em Jesus Cristo. A igreja de Éfeso, mesmo com um pastor tão bem preparado, contava com servos fiéis à Palavra e a Missão de Deus
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