4 de julho de 2011

Falar abertamente: a rebeldia de Jesus

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Todas as vezes que leio as histórias de Jesus, eu me impressiono. Mais ainda quando ela trata do seu relacionamento como os da sua época. Toda sua vida era clara seu falar era sim, sim ou não, não. Mesmos seus milagres eram a luz do dia e na presença de testemunhas.

O problema eram os religiosos da época que o invejavam. Eles se “mordiam de raiva” porque Jesus arrastava as multidões, ensinava com autoridade e fazia muitos sinais de seu Pai.

Não sei se a inveja leva ao orgulho ou vice-versa, mas ambos caminham juntos. E foi neste contexto que, justamente aqueles que deveriam seguir em primeiro lugar, a lei de Deus e em segundo, a lei dos homens, prenderam julgaram e condenaram Jesus. Eles não suportavam a ideia de um carpinteiro saber mais de Deus do que eles. Se Jesus fazia tudo em aberto e a luz do dia, eles mancomunavam em secreto, na espreita e na escuridão mostrando a pior face da inveja: a covardia. Duas cenas são claras destes fatos, ainda que não sejam as únicas.

A primeira quando Jesus é preso: Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes. (Mateus 26.55).

A segunda quando Jesus é interrogado sobre a sua doutrina: Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito. (João 18.20,21).

Ao contrário dos líderes religiosos, Jesus continuava falando e agindo abertamente  e seu pagamento foi a prisão, no primeiro caso (Mateus 26.57) e uma bofetada, no segundo (João 18.22).
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