Jesus, a quem chamávamos de cabeça da igreja, também era conhecido como Cristo (O ungido). Este título era a coluna principal das religiões que confessavam o Seu nome, as religiões cristãs. Mas Jesus escolheu ter uma vida simples. Ele nunca foi eleito sacerdote, ocupou cargos ou fez um trabalho relevante em sua denominação. Seu saber vinha do alto, seu sustento era a Palavra viva e sua igreja (o mundo) cabia no seu coração. Nas poucas vezes que era chamado às grandes conferências ou a presença de pessoas importantes, tinha a “agenda cheia”. Estava sempre ocupado com pobres, viúvas, coxos, cegos, leprosos e defuntos. E, nas oportunidades em que falava no templo era sempre expulso.
Também os Escribas e Fariseus cometeram o mesmo erro. Levaram a formalidade, a eclesiologia e a teologia a nível mais vil que se poderia chegar. Não compreendiam nem mesmo as mais duras advertências do filho do homem. Estavam cegos e surdos por suas empáfias, não se atinham ao opróbrio de suas vidas e suas ações assim como, também hoje, temos visto. Mas e o povo? – Eles não precisam entender. Precisam pagar bem, precisam me oferecer mordomias e regalias afinal, “fiz por merecer”. Pastor!? Que pastor que nada, eu quero é uma Hilux.
Esta visão denuncia o que realmente pensa o futuro (ou presente) ministro da “palavra”. E tudo com a aprovação das igrejas cheias de crentes vazios do Espírito Santo. Eles tornaram-se reféns da sua própria ignorância e incapazes de perceber qual seja a verdadeira intenção dos seus líderes. O maior descalabro desta situação caótica materializa-se na venda de indulgências, como também outras igrejas cristãs já o fizeram (será não aprendemos nada de bom?). Sim! Porque sabemos que existem dízimos maiores que outros; algo que nem a matemática nem a Bíblia conseguem explicar. Sim! Todos são iguais; “mas alguns são mais iguais que outros”.
Finalmente, o maior de todos os erros é não perceber que nestes futuros pastores (ou presentes) se cumprem as maldições dos últimos tempos. Esse é um motivo de grande tristeza, entretanto, é também o único que traz algum alento. Para àqueles que não perderam a visão, esse é um prenúncio da volta do Senhor Jesus (só para quem não perdeu a visão). Porque esses são os vasos de desonra que têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela; são estes que entram pelas casas e levam cativas mulheres néscias; são esses os doutores criados pela concupiscência de um povo, que tendo comichões nos ouvidos, não suportam a sã doutrina.
A Hilux não é UM carro, mas O símbolo. Símbolo da Alta Luxúria (Hi lux), do poder e da hipocrisia. Mas cuidado! Um dia desses ao parar no sinal, você poderá ser abordado por um sujeito maltrapilho a te pedir carona. Com medo de perder sua “preciosa” Hilux você arranca e ao olhar pelo retrovisor você verá (talvez) que era Jesus. Mas tudo bem, quando chegar àquele dia, você poderá dizer a Ele que se enganou por causa de seu vidro fumê.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. (Mt 7.22,23)
Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. (Mt 23.13)
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