
A música é apenas uma referência ao espírito da época. Aos poucos “velho” passou a significar obsoleto, ultrapassado ou, no mínimo, o que menos se deseja ser. Hoje, chamar alguém de velho é “deselegante”, por isso há tantos codinomes mais palatáveis. Aos poucos as rugas e os cabelos brancos – de grande valor nas comunidades indígenas, por exemplo –, tornaram-se símbolos de vergonha ou enfado.
Onde ficou o ensino de meus pais? Que valores tem uma sociedade que não respeita os mais velhos? Afinal, “Você realmente quer viver para sempre? Para sempre ou nunca?”
Pesquisando sobre o assunto deparei-me com um cartaz que dizia: “Respeitar as pessoas mais velhas é tratar o próprio futuro com respeito”. Mesmo sem conhecer a Bíblia, o ensino de meus pais estava correto. “... Deus não se permite zombar. Portanto, tudo o que o ser humano semear, isso também colherá!” (Gl 6.7b). O texto refere-se a outro assunto, mas se aplica perfeitamente a este caso. “E não nos desfaleçamos de fazer o bem, pois, se não desistirmos, colheremos no tempo certo. Sendo assim, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé” (Gl 6.9-10).
Não, eu não quero ser para sempre jovem, e, ainda que quisesse, sei que não poderia. Portanto, vale ainda o velho conselho: Respeite os mais velhos! Ensinaram-me meus pais e me ensina a Palavra.
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