
O dia 17 de novembro de 2012 ficará gravado para sempre em nossa memória. A formatura das meninas de pedagogia foi marcada pela simplicidade e profunda emoção que a todos nós contagiou. Conquanto seja esta a última turma de Pedagogia do Seminário do Sul, a formatura constitui uma vitória pessoal, uma vitória da nossa família e uma vitória de todos os batistas brasileiros.
Certamente foi Deus quem deu a visão de criar um curso de Pedagogia com “visão missionária”. O único do Rio de Janeiro, quiçá do Brasil, com “Ênfase em Educação Cristã”. Nada mais estrategicamente missionário: professores cristãos lecionando nas escolas brasileiras.
Certamente não foi em uma simples reunião que tudo aconteceu. Foram meses de trabalho árduo reunindo, estudando, elaborando e reelaborando o projeto a ser apresentado e reapresentado nas Assembleias. Custou o empenho de muitos voluntários apaixonados por educação e missão, capazes de resistir as mais duras críticas dos convencionais em prol de uma causa: a visão do Senhor em suas mentes e corações.
Não foi menor a luta e resistência dos batistas em busca do reconhecimento do curso frente ao MEC. Qualquer reconhecimento começa no projeto avançando para muito além deste. São várias as visitas da Comissão e a cada uma delas novas exigências são feitas. O comprometimento não é suficiente para alcançar um alvo desta envergadura. São necessárias, também, pessoas competentes, muito competentes.
O investimento financeiro não foi menor. Desde a entrada no processo até o reconhecimento foram muitas as mãos generosas a custear cada etapa, cada visita, cada cumprimento de uma exigência. Batistas brasileiros investindo dinheiro e orações em prol desta nobre causa missionária. A Educação Cristã.
De fato, Deus ouviu nosso clamor. Como justificar mais um curso de Pedagogia tão próximo a outros também reconhecidos? De um modo surpreendente o diferencial (a Educação Cristã) pesou na decisão da comissão do MEC. Contudo, que o Senhor quebrantou os corações dos membros da Comissão disso não há dúvidas.
O reconhecimento veio duplamente: do curso, pelo MEC e da qualidade do mesmo, conforme classificou o ENADE na época.
Mas foi somente neste ano que a visão tornou-se real. A oportunidade ímpar de termos nossos irmãos aprovados, por concurso público, como “Professores de Ensino Religioso”. Pessoas tementes a Deus ensinado a verdadeira Educação Cristã aos brasileirinhos das escolas públicas. Tudo dentro da mais absoluta legalidade. Quem poderia imaginar que seria justamente o Estado a abrir uma porta como essas? O Senhor já sabia por isso nos deu a visão lá atrás.

Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos [muito felizes]!