
O problema eram os religiosos da época que o invejavam. Eles se “mordiam de raiva” porque Jesus arrastava as multidões, ensinava com autoridade e fazia muitos sinais de seu Pai.
Não sei se a inveja leva ao orgulho ou vice-versa, mas ambos caminham juntos. E foi neste contexto que, justamente aqueles que deveriam seguir em primeiro lugar, a lei de Deus e em segundo, a lei dos homens, prenderam julgaram e condenaram Jesus. Eles não suportavam a ideia de um carpinteiro saber mais de Deus do que eles. Se Jesus fazia tudo em aberto e a luz do dia, eles mancomunavam em secreto, na espreita e na escuridão mostrando a pior face da inveja: a covardia. Duas cenas são claras destes fatos, ainda que não sejam as únicas.

A segunda quando Jesus é interrogado sobre a sua doutrina: Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito. (João 18.20,21).
Ao contrário dos líderes religiosos, Jesus continuava falando e agindo abertamente e seu pagamento foi a prisão, no primeiro caso (Mateus 26.57) e uma bofetada, no segundo (João 18.22).