31 de janeiro de 2014

Chega de Reclamar

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Por - Jeremias Pereira da Silva

Reclamar é com frequência uma forma de chamar atenção para si. “Ninguém merece”, “aff”, “tudo é difícil para mim” e outras frases semelhantes a estas. Todos desejam ser reconhecidos, mas as pessoas que reclamam muito podem estar sofrendo isso por baixa estima, dizem os terapeutas.

A reclamação também serve para legitimar limites que impomos a nós mesmos e justificar nossos medos e inseguranças. Reclamar e queixar podem ser desculpas, tentativas de explicar porque não nos expandimos, crescemos ou conseguimos dar uma boa melhorada em nós mesmos, na família, na vida profissional e até mesmo no contexto ao nosso redor.

Reclamação atrai reclamação. Uma das maneiras de sair desse ciclo vicioso é parar de reclamar e manifestar gratidão pelas bênçãos maravilhosas que o Eterno tem nos doado. Pode ser que você teve pais difíceis e durões ou foi abandonado por eles. Pode se concentrar em o quanto eles foram ruins, ou pode escolher agradecer porque eles fizeram algo exponencial: geraram você. E você está vivo cheio da graça de Cristo, com um coração guerreiro que pode dar a volta por cima e finalmente tornar-se um abençoador destes mesmos pais quando os mesmos envelhecerem.

Fofoqueiros atraem fofoqueiros; maledicentes sempre encontram uma roda de escarnecedores onde tem um lugar reservado para si; pessoas gratas e entusiasmadas sempre encontram uma cadeira onde se assentar ou alguém se colocará em pé e lhe oferecerá um lugar.

A vida muda de dentro para fora. O lugar onde começa a mudança é dentro do nosso coração. Sobre tudo o que deve guardar, guarde o seu coração porque dele procedem as fontes da vida. Se quisermos tempos novos e melhores devemos primeiramente curar a discórdia dentro de nós mesmos, com a Graça de Cristo. Quando paramos de verbalizar a reclamação, obrigamos nossa mente a gerar um pensamento bom e abençoador.

Não temos como evitar pessoas, negativas, críticas, fofoqueiras, maledicentes e ingratas, mas podemos impedir que elas sejam nossos maiores influenciadores. Podemos nos tornar influenciadores para o bem. Não podemos sair por aí tentando consertar todo “reclamão”. Se com a graça de Cristo experimentarmos uma mudança visível, outros receberão esta iluminadora e surpreendente influência: viver perto de alguém que aprendeu – ou está aprendendo - a ser grato e grato por tudo.

Toda mudança de impacto tem que ser intencional e também exige disciplina e perseverança. Como diziam os pregadores dos anos 80: “Tem que pagar o preço, irmão”.

Cada um de nós cria ou pode criar um alto e positivo impacto ao nosso redor. Este impacto pode se tornar até mesmo global. No passado seu impacto pode ter sido muito negativo.

Mas hoje é um novo dia. Espalhe a gratidão, boas palavras, exalte a divina e soberana providência. Exalte a Cristo Senhor de tudo e soberano sobre os detalhes de nossa vida.

13 de janeiro de 2014

Pastores Psicopatas

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Por: Hermes C. Fernandes

Uma das profissões que mais atraem psicopatas é a de pastor. Pelo menos, segundo os estudos do psicólogo Kevin Dutton, autor do livro “A Sabedoria dos Psicopadas: O que santos, espiões e assassinos em série podem nos ensinar sobre o sucesso”. Dutton conta que psicopatas nem sempre são pessoas conturbadas como muitos acreditam. “Quando psicólogos falam sobre o termo psicopatia, eles se referem às pessoas que têm um conjunto distinto de características de personalidade, que incluem itens como destemor, crueldade, capacidade de persuasão e falta de consciência e empatia”.


Geralmente, os psicopatas são dotados de charme, simpatia, carisma, capazes de impressionar e cativar qualquer pessoa com invejável destreza. Ninguém imagina que por trás de seu jeito educado, inofensivo e gentil se esconde alguém desprovido de consciência, capaz de atitudes cruéis e desumanas.

Um pastor psicopata assume uma personagem performática quando sobe ao púlpito. É capaz de encenar os papéis mais dramáticos como se estivesse num teatro. Em questão de segundos, transita entre a tragédia e a comédia, provocando lágrimas e gargalhadas com a mesma desenvoltura. Mas tudo não passa de fachada para disfarçar sua astúcia.

Não se trata de um louco varrido, mas de alguém que vive na fronteira entre a sanidade e a loucura, mas sem perder o controle.

Suas maiores habilidades são mentir, enganar, ludibriar, trair, sem sequer sentir-se culpado ou envergonhado. Trapaceiam, difamam, traem, abusam de autoridade, roubam, e sentem-se confortáveis com isso. A única coisa que não admitem é serem desmascarados. Não pela vergonha que passariam, mas porque isso os impediria de continuar enganando.

Cinicamente, se aproveitam da dor alheia para se locupletar. São verdadeiros predadores soltos na sociedade à procura de pessoas vulneráveis que caiam em sua lábia.

Psicopatas gostam de ser o centro das atenções. Por isso, sempre buscam oportunidade para roubar a cena. Querem estar em evidência a qualquer custo. Ainda que isso custe o sofrimento de outros.

Algumas das principais características do psicopata são:

1 – Carisma: Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com frequência. Seja na política, na igreja, no trabalho ou até na cadeia.

2 – Inteligência: O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado estudado para isso.

3 – Ausência de culpa: Não se arrepende nem tem dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza que nunca erra.

4 – Vanglória: Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo que a sua situação seja de total miséria, ele só fala de suas supostas glórias. É do tipo que come sardinha e arrota caviar.

5 – Habilidade para mentir: Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina. Algumas vezes acredita em sua própria mentira.

6 – Egoísmo: Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo bem para ele, não interessa como está o resto do mundo.

7 – Frieza: Não reage com sinceridade ao ver alguém chorando ou sofrendo.

8 – Parasitismo: Quando consegue a amizade de alguém, suga até a medula.

Infelizmente, algumas destas características têm sido fartamente encontradas em líderes religiosos, vitimando milhares de pessoas com suas artimanhas.

Os pastores psicopatas se apresentam como líderes atenciosos, polidos, cheios de amor, porém, sua intenção é a pior possível. Por fora, sempre impecavelmente vestidos, beirando ao narcisismo. Por dentro, um trapo imundo. Por trás de seu carisma sedutor, um mentiroso contumaz, um manipulador calculista. Sempre agem prevendo a reação de quem pretendem vitimar. Para eles, a vida não passa de um tabuleiro de xadrez. Se alguém se puser em seu caminho, passam como rolo compressor, sem dó nem piedade.

Quem os vê chorar em suas performances de púlpito, não imaginam o ser frio que se esconde por trás daquela capa. Se flagrados, jogam com as palavras e os gestos para tentar inverter o jogo a seu favor. Sabem como se passar de vítima sem deixar rastro. Estão sempre cercados de cúmplices que se deixam ludibriar por seus convincentes argumentos, sendo capazes de colocar sua mão no fogo por seus líderes.

Cerque-se de todos os cuidados necessários. E não seja negligente com a sua família e aqueles a quem você ama. Todos podem estar correndo perigo. Ninguém jamais imaginou que Jim Jones fosse um psicopata que levaria mais de 900 fiéis ao suicídio de uma só vez. Portanto, antes de submeter-se a uma liderança, verifique seu histórico. Veja se tem o respaldo de sua família. Se não é adepto do emocionalismo barato e manipulador.

Uma palavra aos líderes: seja prudente e não se precipite em ordenar alguém ao ministério. Observe-o exaustivamente. Verifique sua conduta em casa e fora da igreja. Cuidado para não colocar uma bomba relógio em posição de liderança na igreja. As estatísticas dizem que um em cada 25 brasileiros se enquadra neste perfil psicológico. Então, não custa nada redobrar a vigilância.

Aviso aos pais: adolescentes são sempre mais vulneráveis a este tipo de liderança extremamente carismática, mas sem escrúpulo e compromisso com a ética. Procure saber a quem seus filhos estão seguindo. Há casos em que pastores jogam os filhos contra os pais, exigindo deles absoluta obediência.

Não seja cúmplice de um pastor psicopata. Se verdadeiramente se importar com ele e seu séquito, tente convencê-lo a buscar ajuda psicológica. Se ele se recusar, denuncie-o. Antes que seja tarde demais...

Fonte: http://vigiai.net/articles.php?article_id=5940

12 de janeiro de 2014

Tempo que foge! - Por Ricardo Gondim

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Não, não é do Rubem Alves (explicações no final)

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.

Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: – Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.

Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.

Soli Deo Gloria.

Explicação: Clique aqui
Livro citado (pág 102): Clique aqui
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